O medo muda seu corpo.

Quando sentimos medo ou nos deparamos com uma situação repentina de perigo, o corpo humano sofre uma mudança incrível. O estressor - por exemplo, ver seu filho preso embaixo de um carro - estimula o hipotálamo. Essa região do cérebro é responsável pela manutenção do equilíbrio entre o stress e o relaxamento em seu corpo. Quando recebe um aviso de perigo, ele envia um sinal químico a suas glândulas supra-renais, ativando o sistema simpático, que deixa o corpo em um estado de excitação. 
Essas glândulas liberam adrenalina (epinefrina) e noradrenalina (norepinefrina), hormônios que criam o estado de prontidão, que ajuda uma pessoa a enfrentar melhor o perigo. Juntos, esses hormônios aumentam os batimentos cardiacos, a respiração, dilatam as pupilas, diminuem a velocidade da digestão e - talvez o mais importante - permitem que os músculos se contraiam.


Escalada
Seja enfrentando um perigo repentino ou fazendo escalada, seu sistema simpático cria um estado de hiperexcitação para ajudá-lo a encarar o risco

Todas essas mudanças em nosso estado físico normal nos preparam para enfrentarmos o perigo de frente. Juntas, tornam-nos mais ágeis, permitem que captemos mais informações e nos ajudam a usar mais energia. Mas o efeito da adrenalina nos músculos é responsável por essa força surpreendente. A adrenalina age nos músculos, permitindo que eles se contraiam mais do que quando o corpo está em estado calmo ou neutro.
Quando a adrenalina é liberada pela medula supra-renal - região interior das glândulas supra-renais que estão localizadas bem acima de seus rins - ela permite que o sangue circule com mais facilidade nos músculos. 
Isso significa que uma quantidade maior de oxigênio é transportada para seus músculos pelo sangue extra, o que permite que eles funcionem a níveis elevados. Os músculos esqueléticos - aqueles presos aos ossos por tendões - são ativados pelos impulsos elétricos do sistema nervoso. Quando são estimulados, os músculos contraem-se, o que significa que eles diminuem. Isso é o que acontece quando você levanta um objeto, corre ou dá um soco. A adrenalina também facilita a conversão da fonte de combustível do corpo, o glicogênio, para seu combustível, a glicose. Esse carboidrato dá energia aos músculos, e uma explosão repentina da glicose também permite que eles fiquem mais fortes.

Então, isso significa que temos forças sobre-humanas que se revelam quando nos deparamos com o perigo? Essa é uma maneira de liberá-las.
Algumas pessoas criam teorias de que nós normalmente usamos apenas uma pequena porcentagem da capacidade de nossos músculos. Quando estamos frente a frente com o perigo, ultrapassamos os limites de nossos músculos e simplesmente agimos. O aumento súbito da adrenalina, responsável pelo aumento repentino da força, facilita uma pessoa a levantar um carro. Em outras palavras, quando enfrentamos um estresse extremo, usamos involuntariamente nossos músculos além dos limites de seu uso voluntário normal.
Essa teoria é apoiada pelo que acontece quando uma pessoa é eletrocutada. A pessoa que recebe um choque pode ser arremessada longe. Mas isso não se deve ao choque elétrico.

 Ao contrário, é a contração inesperada e violenta dos músculos da pessoa, como resultado da carga elétrica que passa pelo corpo. Isso demonstra o potencial da contração muscular que não é utilizado sob circunstâncias normais. De forma bem semelhante que as pessoas não conseguem se jogar do outro lado do quarto, elas normalmente também não conseguem levantar um carro - os recursos não estão disponíveis sem uma ameaça.

Pensando sob esta ótica, se uma pessoa fisiológica através destas variantes entre medo e resposta fisica consegue erguer um carro....Através de nosso próprios medos não distorceriamos os significantes de certas coisas cotidianas?? Pense nisso!

Disgrafia

A Disgrafia é uma dificuldade do aprendizado que como a dislexia afeta um número considerável de crianças e jovens no Brasil e no mundo. Ela é vista como um empecilho para o desenvolvimento das habilidades relativas a escrita, especialmente nas crianças. E por ser um transtorno da escrita ela pode acabar prejudicando o desenvolvimento educacional e pessoal do estudante se não for tratada a tempo.
É importante saber que a disgrafia pode ser de dois tipos: a disgrafia motora e disgrafia perceptiva. A disgrafia motora é caracterizada pelo disgráfico saber o que quer escrever mas não consegui realizara ação. Já a disgrafia perceptiva, envolve a habilidade da pessoa ser capaz de perceber a diferença entre símbolos da escrita, e por isto, ela está mais ligada a disortografia. Diferentemente da disgrafia, a disortografia não afeta a escrita das palavras mas sim a posição e ordem de seus elementos. Este é o caso da criança que frequentemente troca as letras das palavras.
Entre os principais sintomas da disgrafia estão:
  • Lentidão na escrita;
  • Letra ilegível;
  • Traços irregulares;
  • Problemas com organização espacial;
  • Problemas com a separação correta das palavras.

Outros sintomas da disgrafia

 

A disortografia é um pouco diferente da disgrafia 

Os disgráficos frequentemente costumam inverter as sílabas das palavras, omitir letras, escrever letras espalhadas, além disto, eles também costumam segurar o lápis ou a caneta de forma diferenciada enquanto escrevem. Assim para um disgráfico escrever um texto ou copiar frases em uma folha de papel, pode ser uma tarefa não só estressante mas também cansativa. Então, fica mais fácil entender como por causa do contínuo fracasso em realizar tarefas causado pela disgrafia, uma criança pode desenvolver insegurança, baixa autoestima e desinteresse pelos estudos.

Tratamento da disgrafia

 

Exemplo de disgrafia

Para se resolver o problema da disgrafia é recomendável a busca por um acompanhamento individual complementar. Esta solução inclui um programa educativo individual ou P-E-I. Que como o próprio nome indica é desenvolvido para cada criança. O tratamento da disgrafia incluir a estimulação linguística global, através de um acompanhamento multidisciplinar.

Quem participa do acompanhamento multidisciplinar para disgrafia?

 

Alguns dos profissionais especialistas que podem participar desse acompanhamento multidisciplinar são: psicólogos, pedagogos, psicanalistas,  neurologistas e fonoaudiólogos. Na escola, os disgráficos também podem se beneficiar de avaliação com uma maior ênfase na expressão oral. Neste processo é muito importante contar com apoio de professores e familiares. É também importante que estes professores e membros da família procurem evitar repreender a pessoa dísgrafa e façam de tudo para exercer uma influência positiva em sua evolução.

Pessoas Egocêntricas

O Egocentrismo é a característica que define as personalidades dos que consideram que tudo gira ao seu redor.
Sua formação está diretamente relacionada a um estágio infantil, na qual a criança com cerca de 3 anos passa pelo período chamado "teimoso", pois ainda não compreende que faz parte de uma sociedade, imaginando assim que todo o mundogira em torno de si mesmo. A não atualização deste estágio ao longo da vida, faz com que o adulto então permaneça infantilmente egocentrado.
O Egocetrismo remete ao indivíduo que prioriza a si (seus desejos, pensamentos e necessidades) diante da realidade, tornando-se imersos em uma fantasia apropriada a esse padrão de aceitação e não enxergando a realidade da vida social e das necessidades de outros indivíduos em relação as suas.



A seguir,  alguns traços comuns de uma pessoa egocêntrica que podem nos ajudar a identificar uma pessoa que sofre deste distúrbio de personalidade narcisista.

* Eles colocaram a sua felicidade antes de qualquer outra pessoa.

* Eles não mostram sentimentos de simpatia, compaixão e compreensão para com os outros ou a sociedade.

* Eles tendem a abandonar alguém para satisfazer suas próprias necessidades.

* Eles costumam fazer amigos por um bom tempo.

* Eles precisam ser constantemente elogiados e suas ações precisam ser atendidas com a aprovação em todos os momentos.

* Eles são indiferentes a muitas coisas na sociedade e as pessoas.

* Não encoraja a outros para que possa se destacar em qualquer campo.

* "Puxa para baixo" as pessoas com ações e palavras duras.

* Não costumam reconhecer os seus erros e raramente se desculpam por eles.

* Geralmente são materialistas, porque objetos inanimados podem ser controlados e manipulados.

* Eles precisam estar no centro das atenções e ser o centro das atenções o tempo todo.

* Eles não escutam e apresentam várias características egoistas em um relacionamento.

* Eles não contribuem em atividades de grupo ou projetos que envolvam trabalho em equipe.

* Eles costumam vangloriar-se sobre as suas realizações e têm uma tendência a maximizar ao máximo algo pequeno para transforma-lo em grande.


* Eles se preocupam mais com a sua autoimagem do que qualquer outra coisa.


Como lidar com pessoas egocêntricas

É desnecessário dizer que a convivência com pessoas egocêntricas não é fácil justamente pela maneira de como estas pessoas tratam os outros.  Vejamos algumas maneira de lidar mais facilmente com estas pessoas. 


* Ao interagir com pessoas egocêntricas, tente fazê-lo em um grupo para que haja outras pessoas presentes pois isso os dificultará a tentativa de atrair a atenção, pelo numero de pessoas.  


* Perceba pausas em sua fala para incluir os seus pontos de vista.

* Se possível, tente entender seus padrões de comportamento, tentando identificar as necessidades básicas para estes comportamentos aparecerem e antes disso impedi-los, por falência de causa. 


* Não perca a calma ou paz de espírito por ficar afetado com o que eles fazem. Experimente e mantenha sempre o foco em sua vida e em suas ações, exatamente como em um jogo.

* Não se entregue às exigências. Não os deixe dominar. Pausadamente e de maneira adequada alguns limites podem e deve ser impostos, tanto quanto um pai faria. 



Lembrando-se sempre de que se trata de uma pessoa com transtornos de funcionamento mental vindos de uma fase infantil, certamente ficará menos difícil este convívio.

Sindromes da Insensibilidade


     O embotamento afetivo ou a diminuição das demonstrações de afeto é uma alteração geralmente mais notada pelos familiares do que pela própria pessoa. 

O cônjuge observa um “esfriamento” que é muitas vezes interpretado como desamor. A capacidade e disposição para o prazer na inter-relação humana se restringem. Isso inclui desde a vida sexual até os relacionamentos familiares, as amizades e os mantidos nas diferentes esferas sociais. 




Alexitimia - é uma das denominações que têm sido usada para expressar etimologicamente a idéia de distanciamento em relação aos próprios sentimentos. O indivíduo passa a não mais discriminar seus sentimentos e emoções. Há uma associação de características alexitímicas tanto com o risco de infarto como com hipertensão arterial, inclusive em pessoas jovens.
Depressão Essencial – existe uma amputação do mundo afetivo em relação aos outros campos de ações da pessoa. O indivíduo passa a viver uma “vida operativa”, onde o existir cotidiano se resume a pensamentos e ações essencialmente operativos. Ocorre o desaparecimento da expressão de quaisquer emoções e a pessoa assume uma aparência de uma gélida insensibilidade. O trabalho continua sendo desempenhado de modo formalmente correto, embora assumindo um caráter mecânico, de trabalho sem prazer. Não existem sintomas de ansiedade, a tristeza não é manifestada, não há idéias de fracasso ou de suicídio – o que ocorre é uma espécie de enregelamento em que desaparece o prazer. 
 

Normopatia - a pessoa evita qualquer expressão de sofrimento. Os normopatas constroem fortes barreiras psicológicas de qualquer sofrimento psíquico.
A insensibilidade pode levar a pessoa a um modelo paranóico de personalidade. 

Este modelo tende a surgir quando a pessoa se apresenta como detentores da verdade e só pode ser aceito em seu interior o discurso da certeza e da infabilidade. Os que são levados a se identificar com esta pessoa “modelar” e “infalível” também passam a desprezar todos aqueles que não trabalham para esta "grandeza"..
 

Estudando as dinâmicas  destas pessoas, se percebe que lagumas se tornam inflexíveis e mesmo impiedosas com quem não adete plenamente ao ideal de perfeição.   As atividades de racionalidade isolam a afetividade. As atividades computadorizadas oferecem um exemplo.
    A necessidade de respeitar o psiquismo humano em seus aspectos não racionais é essencial para a integridade deste psiquismo e, portanto, para a saúde mental e geral.
    A racionalidade não é um mal. O risco apontado acontece tão-somente quando se implantam princípios de gestão e de organização do trabalho em nossas vidas pessoais, que promovam a exclusão e mesmo o menosprezo à dimensão afetiva

. Embora exista o estímulo da racionalidade necessária aos desempenhos, o problema não reside aí, e sim nas pressões que exacerbam essa racionalidade.