Dentre os processos de defesa desenvolvidas pelo ego, podemos nomear um conjunto que ocorre durante o processo terapêutico (clínica), que Freud chamou de resistência. Por definição, chama-se resistência a tudo o que, nos atos e palavras do analisando, se opõe ao acesso deste ao seu inconsciente, ou impede o retorno do material recalcado do inconsciente. Por extensão, Freud falou de resistência à psicanálise, para designar uma atitude de oposição às suas descobertas, na medida em que elas revelam os desejos inconscientes e infligem ao homem um "vexame psicológico" ao contrariar os seus valores (ideal de ego). Os conceitos de defesa e resistência se confundem e se sobrepõem às vezes, pois uma grande parte da resistência é derivada da defesa (recalques, sintomas derivados da deformação e ganhos primários e secundários da doença - gerando a resistência contra a cura).
Modernamente, podemos considerar dois grandes grupos de resistências avançadas, que o psicanalista terá que vencer:
A) As resistências avançadas de 1o. nível: que tentam impedir qualquer acesso ao inconsciente:
A.1 - Acting Out - Agressividade ao receber uma pergunta do terapeuta, negando-se a responder de forma incisiva.
A.2 - Fugir do consultório - ao perceber que terá que falar de algo que não deseja enfrentar.
A.3 - Benefício Primário e Secundário da doença:
Benefício primário - carinho e atenção.
Benefício secundário - financeiro (auxílio doença).
A.4 - Amnésia infantil e adulta.
A.5 - Reação Terapêutica Negativa - piora ao invés de melhora no quadro clínico, uma vez que o paciente não pode abandonar a culpa nem permitir que o libertem dela.
B) Resistências avançadas de 2o. nível: após a quebra (acesso ao conteúdo do inconsciente), elas surgem por contra-investimento do paciente, impedindo o retorno do recalcado:
B.1 - Formação Reativa - atos extremados de contra-investimento: puritanismo, pudor exagerado, encobrindo uma poligamia ou homossexualidade recalcada.
B.2 - Idealização - exaltação de pessoas, engrandecendo suas virtudes, para proteger o material recalcado que encobre as deficiências que todos notam, menos aquele que idealiza, como a mãe que protege o filho desajustado.
B.3 - Atuação - representação mentirosa mostrando o que deseja ser mas não é (recalcado): nunca fiz isso, sou católica doutor!
B.4 - Intelectualização - justificativas que encobrem o recalcado, para explicar por que não fez o que deveria ter feito.
Modernamente, podemos considerar dois grandes grupos de resistências avançadas, que o psicanalista terá que vencer:
A) As resistências avançadas de 1o. nível: que tentam impedir qualquer acesso ao inconsciente:
A.1 - Acting Out - Agressividade ao receber uma pergunta do terapeuta, negando-se a responder de forma incisiva.
A.2 - Fugir do consultório - ao perceber que terá que falar de algo que não deseja enfrentar.
A.3 - Benefício Primário e Secundário da doença:
Benefício primário - carinho e atenção.
Benefício secundário - financeiro (auxílio doença).
A.4 - Amnésia infantil e adulta.
A.5 - Reação Terapêutica Negativa - piora ao invés de melhora no quadro clínico, uma vez que o paciente não pode abandonar a culpa nem permitir que o libertem dela.
B) Resistências avançadas de 2o. nível: após a quebra (acesso ao conteúdo do inconsciente), elas surgem por contra-investimento do paciente, impedindo o retorno do recalcado:
B.1 - Formação Reativa - atos extremados de contra-investimento: puritanismo, pudor exagerado, encobrindo uma poligamia ou homossexualidade recalcada.
B.2 - Idealização - exaltação de pessoas, engrandecendo suas virtudes, para proteger o material recalcado que encobre as deficiências que todos notam, menos aquele que idealiza, como a mãe que protege o filho desajustado.
B.3 - Atuação - representação mentirosa mostrando o que deseja ser mas não é (recalcado): nunca fiz isso, sou católica doutor!
B.4 - Intelectualização - justificativas que encobrem o recalcado, para explicar por que não fez o que deveria ter feito.