Pesquisa revela quadro da depressão em 2020.


 
OMS prevê que em 2020 depressão será responsável pelo maior número de incapacitados no mundo

A pesquisa, publicada no Jornal Brasileiro de Psiquiatria, em 2012, discute os sintomas de depressão em idosos e o seu prejuízo funcional para essa faixa etária. Escrito pelo  Departamento de Educação Física da Universidade Estadual Paulista (Unesp), o artigo “Sintomas depressivos e prejuízo funcional [...] ressalta também a importância de programas que prestam atendimento ao paciente. A relação da depressão com a perda do desempenho de atividades básicas de rotina e as causas do transtorno entre as pessoas é cada dia mais relevante. Os autores explicam que os que apresentam quadros de depressão podem demonstrar maiores complicações físicas e funcionais que comprometam as atividades diárias, uma vez que a depressão tem por sintomas a perda de interesse pelas atividades, o cansaço e o desânimo. “Sabe-se que há uma associação entre essas variáveis e, consequentemente, uma diminuição da qualidade de vida, porém, os estudos não têm conseguido demonstrar ainda uma relação de causa e efeito, ou seja, se a depressão por si só pode levar a uma diminuição dos níveis funcionais ou se a queda de desempenho nas atividades funcionais pode levar ao desenvolvimento da depressão”, afirmam. A pesquisa chama a atenção para o avanço da depressão e diz que, em 2020, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS) a doença “pode ser a maior causa de incapacidade no mundo”.
E importante lembrar que não existe uma razão específica para que a população desenvolva depressão, já que esta doença é multifatorial e envolve inumeras variantes. O artigo esclarece a participação mais mulheres do que homens. “O sexo feminino é apontado como um dos fatores de risco para depressão, o que é confirmado pela alta frequência de sintomas depressivos em mulheres participantes de vários estudos presentes na literatura. Porém, apesar de não haver uma exata explicação biológica que esclareça esses dados, a mulher parece estar mais exposta a outros fatores de risco que também estão associados ao desenvolvimento da depressão, como baixo grau de instrução, baixa renda, pior condição de saúde, piores níveis de funcionalidade e baixo suporte social”, comenta. [...]
“As clinicas de atendimento, são uma ferramenta fundamental voltada para atenção e cuidados especiais, enquanto não existem agravantes no quadro. A pesquisa ainda demonstra que: “faz-se necessária a expansão de programas como esse e também de pesquisas voltadas a essa população específica. Só assim será possível conhecer melhor as características físicas, cognitivas e psicológicas dessas pessoas e estruturar ações preventivas e de tratamento”.

Agência Notisa
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Stress no trabalho aumenta em até 70% risco de problemas cardiovasculares em mulheres

Pesquisa feita em Harvard mostrou que empregos que exigem muitas tarefas em pouco tempo elevam chances de mortes por doenças do coração.

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O fato de que o estresse pode exacerbar o eczema atópico é muito bem aceito

Stress no trabalho é risco a longo prazo para saúde cardíaca da mulher, diz estudo (ThinkStock)
Mulheres que trabalham em ambientes muito estressantes, em comparação com quem sofre menos stress no emprego, têm um risco maior de passarem por uma cirurgia cardíaca, de sofrerem algum evento cardiovascular, como um infarto ou um derrame cerebral, ou então de morrerem em decorrência de um problema como esse. Essa é a conclusão de um estudo feito no Hospital Brigham and Women, da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos. De acordo com a pesquisa, publicada nesta quarta-feira no periódico PLoS One, porém, a insegurança em relação ao emprego não afeta essas chances.

CONHEÇA A PESQUISA

Título original:
Job Strain, Job Insecurity, and Incident Cardiovascular Disease in the Women’s Health Study: Results from a 10-Year Prospective Study

Onde foi divulgada:
revista PLoS One

Quem fez:
Natalie Slopen, Robert Glynn, Julie Buring, Tené T. Lewis, David Williams e Michelle Albert

Instituição:
Hospital Brigham and Women da Universidade de Harvard, Estados Unidos

Dados de amostragem:
22.086 mulheres com idade média de 57 anos

Resultado:
Trabalhos estressantes e altamente tensos aumentam em 40% chances de evento cardiovascular, morte por um problema desses e cirurgia cardíaca e em 70% risco de infarto não fatal
Os pesquisadores consideraram um trabalho muito estressante como aquele cujas tarefas demandam muito das mulheres — ou seja, as fazem produzir o tempo todo com prazos difíceis de serem cumpridos e as deixam sempre em estado de tensão. Segundo os resultados, em relação a mulheres cujo emprego era menos estressante, aquelas que sofriam mais stress no trabalho tiveram um risco 40% maior de terem qualquer problema decorrente de uma doença cardiovascular (ataque cardíaco, AVC, cirurgia ou morte) e aproximadamente 70% mais chances de sofrerem um infarto não fatal.
Leia também: Mulheres que têm trabalho exaustivo tendem a comer mais e descontroladamente
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Stress no trabalho é risco crescente para a saúde pública

Essas conclusões foram baseadas em 10 anos de pesquisa feita com 22.086 mulheres que tinham, em média, 57 anos quando o estudo começou. Durante esse período, foram registrados 170 ataques cardíacos, 163 casos de acidente vascular cerebral (AVC) e 52 mortes por doença cardiovascular. Ao calcularem a relação entre stress no trabalho e esses eventos cardíacos, os pesquisadores também levaram em consideração outros fatores de risco, como idade, estilo de vida e hábitos alimentares.
“Empregos altamente estressantes e que provocam tensão entre os trabalhadores são uma forma de stress psicológico e surtem efeitos adversos à saúde cardiovascular a mulher a longo prazo. Nossos resultados sugerem a necessidade de cuidados especiais de saúde a pessoas que sofrem maior tensão no trabalho e que, portanto, podem ter um maior risco de eventos cardiovasculares”, diz a coordenadora da pesquisa, Michelle Albert.

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Síndrome do coração partido

Pesquisa sugere que o problema desacelera função cardíaca para evitar que o coração seja excessivamente estimulado em situações de stress.

 

'Síndrome do coração partido' é mais frequente em mulheres com mais de 55 anos de idade

A ‘síndrome do coração partido’, é uma doença que têm causas emocionais e sintomas parecidos com os do infarto do miocárdio, embora provoque problemas cardíacos temporários, na verdade é uma maneira de proteger o coração contra descargas muito grandes de adrenalina.
Essa síndrome, chamada cardiomiopatia de Takotsubo, pode aparecer quando uma pessoa tem um grande choque emocional, seja ele positivo ou não, como o fim de um relacionamento, a perda de um ente querido ou o fato de ganhar na loteria, por exemplo. Esse indivíduo, então, sofre com uma sobrecarga intensa de hormônios do stress, como a adrenalina, e pode ter dores fortes no peito, falta de ar e até desmaio. Na maioria dos casos, a vítima consegue se recuperar e não volta a apresentar o problema.

 'Síndrome do coração partido', potencialmente fatal, atinge mais mulheres do que homens.

 A pesquisa foi publicada no periódico Circulation, uma publicação da Associação Americana do Coração, foi feita na Universidade Imperial de Londres, na Grã-Bretanha.


Doença que protege outras — Segundo a pesquisa, a 'síndrome do coração partido' é uma maneira de proteger o corpo contra danos mais graves. Os autores sugerem que pessoas com esse problema têm uma resposta diferente à adrenalina e, em vez de apresentarem um estímulo excessivo da função cardíaca quando há uma carga grande do hormônio, elas reduzem o bombeamento do coração em situações de stress. Isso, de acordo com os pesquisadores, provoca uma insuficiência cardíaca temporária, mas que é recuperada em poucos dias ou semanas.
Essas conclusões foram obtidas após os pesquisadores realizarem testes com ratos que foram induzidos a apresentar características do coração semelhantes às de pessoas com a 'síndrome do coração partido'. Os animais, então, receberam doses fatais de adrenalina e de outras substâncias que superestimulam o coração. Os autores do estudo observaram que os ratos com a síndrome se mostraram protegidos contra quantidades tóxicas do hormônio. "Há novas pistas sobre como o coração pode se proteger do stress, e isso abre portas para novas pesquisas sobre a 'síndrome do coração partido'".

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TODOS PRECISAMOS TER AMANTES !!



 Não nos impactemos pelo título. Leia com serenidade e entenderás que muitas pessoas têm um amante e outras gostariam de ter um.
Há também as que não têm, e os que tinham e perderam.

Geralmente, são essas últimas que vêm aos nossos consultórios,  contar que estão tristes ou que apresentam sintomas típicos de insônia, apatia, pessimismo, crises de choro, dores etc.

Elas nos contam que suas vidas transcorrem de forma monótona e sem perspectivas, que trabalham apenas para sobreviver
e que não sabem como ocupar seu tempo livre.

Enfim, são várias as maneiras que elas encontram para dizer que estão simplesmente perdendo a esperança.
Antes de nos contarem tudo isto, elas já haviam visitado outros consultórios, onde receberam as condolências de um diagnóstico firme:  
"Depressão", além da inevitável receita do antidepressivo do momento.

Assim, após escutá-las atentamente, lhes dizemos que não precisam de nenhum antidepressivo; digo-lhes que precisam de um AMANTE!!!

É impressionante ver a expressão dos olhos delas ao receberem a sugestão.
Há as que pensam:
"Como é possível que um profissional se atreva a sugerir uma coisa dessas"?!

Há também as que, chocadas e escandalizadas, se despedem e não voltam nunca mais.
Para aquelas, porém, que decidem ficar e não fogem horrorizadas, eu explico o seguinte:

"AMANTE é aquilo que nos apaixona; é o que toma conta do nosso pensamento antes de pegarmos no sono; é também aquilo que, às vezes, nos impede de dormir.

O nosso "AMANTE " é aquilo que nos mantém distraídos em relação ao que acontece à nossa volta.
É o que nos mostra o sentido e a motivação da vida.

Às vezes encontramos o nosso "AMANTE" em nosso parceiro.
Também podemos encontrá-lo na pesquisa científica ou na literatura, na música, na política, no esporte, no trabalho, na necessidade de transcender espiritualmente, na boa mesa, no estudo ou no prazer obsessivo do passatempo predileto...

Enfim, é "alguém" ou "algo" que nos faz "namorar a vida" e nos afasta do triste destino de ir levando.

E o que é "ir levando"?

Ir levando é ter medo de viver. É o vigiar a forma como os outros vivem, é o se deixar dominar pela pressão, perambular por consultórios médicos, tomar remédios multicoloridos, afastar-se do que é gratificante, observar decepcionado cada ruga nova que o espelho mostra, é se aborrecer com o calor ou com o frio, com a umidade, com o sol ou com a chuva.

Ir levando é adiar a possibilidade de desfrutar o hoje,  fingindo se contentar com a incerta e frágil ilusão de que talvez possamos realizar algo amanhã.

Por favor, não se contente com "ir levando"... Seja também um amante e um protagonista de sua própria vida!
  
Acredite:

O trágico não é morrer; afinal a morte tem boa memória e nunca se esqueceu de ninguém.
O trágico é desistir de viver...
Por isso,  procure algo para amar...

A psicanálise, após estudar muito sobre o tema, descobriu algo transcendental:
PARA  ESTAR SATISFEITO, ATIVO E SENTIR-SE JOVEM E FELIZ, É PRECISO NAMORAR A VIDA E DELA SER AMANTE...

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Adaptado  - Jorge Bucay - Argentina/2002