O que é a Terapia Gerson? ("Guerson")


Quando foi apresentada ao mundo por Max Gerson, M.D., esta terapia alimentar estava tão à frente do seu tempo que não havia praticamente nenhum estudo disponível na literatura científica que explicasse como ela podia conduzir a espantosas curas, quer em doenças crónicas quer infecciosas. Apesar disso, e pelo facto de, através dela, tantas pessoas se terem curado dos seus casos avançados de tuberculose, doenças de coração, cancro e muitas outras doenças, a Terapia Gerson estabeleceu-se como um enorme contributo para o campo da medicina, através da publicação de artigos na “literatura médica revista por pares” (peer-reviewed medical literature). Max Gerson publicou pela primeira vez sobre o tema do cancro em 1945, quase 40 anos antes da adopção do actual programa sobre dieta, nutrição e cancro pelo Instituto Nacional do Cancro dos EUA.
Desde que começou a aplicar o seu tratamento, nos anos 20, Gerson tratou muitas centenas de pacientes e continuou a desenvolver e refinar a sua terapia até ao dia da sua morte, em 1959, com 78 anos.
O seu paciente mais famoso foi o Dr. Albert Schweitzer, filósofo, teólogo e médico missionário, que aos 75 anos sofria de diabetes avançado. Gerson tratou-o com a sua terapia e Schweitzer curou-se por completo, voltou ao seu hospital africano, ganhou o prémio Nobel da Paz aos 77 anos e trabalhou até aos 90.

O objetivo da Terapia Gerson no Tratamento contra o câncer,  é criar as condições dentro do nosso organismo para que a sua magnífica habilidade de curar a si próprio atue a pleno.

Ao abordar o corpo na sua totalidade, a Terapia atua segundo 3 vectores complementares e sinérgicos:
- fornece todos os nutrientes necessários ao organismo
- suprime todos os elementos tóxicos dos alimentos e da casa
- estimula o corpo a eliminar as toxinas acumuladas

Através dessas 3 componentes, todo o nosso organismo se desintoxica e regenera: células, tecidos e órgãos libertam-se de toxinas, o metabolismo regressa ao estado natural e saudável,  fazendo com que todos os sistemas se reequilibrem.

As doenças degenerativas reduzem progressivamente a capacidade do corpo de eliminar resíduos metabólicos adequadamente, provocando habitualmente insuficiência hepática e renal. Para reverter isso, a Terapia Gerson usa métodos de desintoxicação intensivos que estimulam a eliminação desses resíduos, regeneram o fígado, fortalecem o sistema imunologico e restauram os elementos essenciais para um forte e saudável metabolismo: as enzimas, os minerais e os hormonios.

Com abundantes nutrientes, mais oxigênio disponível, supressão de elementos agressores e desintoxicação celular e orgânica, todo o metabolismo melhora e as células – e todo o corpo – podem regenerar-se, tornando-se assim, saudáveis e prontas para prevenir futuras doenças.

A maior parte das terapias, — convencionais ou não –, tratam apenas os sintomas e ignoram o que, em última análise, o que causa a doença.
A razão pela qual a Terapia Gerson é eficaz em tantas doenças diferentes (SENDO O CÂNCER A QUE ALCANÇA MAIS ÍNDICE DE CURA) é que restaura a incrível capacidade do corpo de se auto-curar.
Em vez de tratar só os sintomas de uma doença específica, a Terapia Gerson trata as causas da doença em si.

É importante entender e usar todos os procedimentos de forma adequada e com acompanhamento, no entanto, não se pode afirmar que cure tudo, nem todos, nem sempre. Vale o registro como uma opção contra o sofrimento e mais uma forma de buscar a cura para esta doença que assola milhões de pessoas.

A importância do Cortisol

 

Cortisol é o glicocorticóide mais potente produzido pela glândula supra-renal humana. É sintetizado do colesterol
e a sua produção é estimulada pelo hormônio adrenocorticotrópico (ACTH) que é regulado pelo fator de liberação de corticotropina (CRF). O cortisol age através de receptores intracelulares específicos e afeta vários sistemas fisiológicos incluindo a função imunológica, regulação da quantidade de glicose, tonalidade vascular, e metabolismo ósseo. Normalmente conhecido como um hormônio do stress, ele ajuda a lidar com cada tipo de stress, de infecção ao medo.

Se você estiver no trabalho ou passando por uma emergência, um acidente, ou um confronto, o cortisol o ajudará a manter-se contido.
A produção de Cortisol tem um ritmo cicardiano que dependente do ACTH com níveis máximos cedo pela manhã. 
O fator que controla este ritmo não está completamente definido e pode ser interrompido por várias condições físicas e psicológicas. ACTH e cortisol são secretados independente do ritmo circadianos como reação ao stress físico e mental.   
Níveis elevados de cortisol e a falta de uma variação diurna têm sido identificados com a doença de Cushing (hipersecreção de ACTH). Níveis elevados de cortisol circulando, também foram identificado nos pacientes com tumores
nas glândulas supra-renais. Níveis baixos de cortisol são encontrados na insuficiência adrenal primária (e.g. hipoplasia da supra-renal, doença de Addison) e na deficiência em ACTH. 

Por causa das variações normais circadianas nos níveis de cortisol, distinguir entre níveis normais de cortisol e os níveis anormais de baixo cortisol pode ser difícil, por isso várias coletas diárias são recomendadas.
Lidar com o stress é uma parte muito importante do seu programa de saúde. Um exame hormonal de saliva para cortisol pode servir como um termômetro para seu stress, te avisando e alertando das exposições continuas ao stress, e assim a prováveis doenças. O exame de saliva irá te dizer se você precisa fazer alguma coisa sobre o seu stress, como tomar alguma ação para mudar as suas circunstâncias, ou obter algum sucesso em novas áreas de relaxamento e alivio ao stress. Quando você souber o nível de cortisol na sua saliva você poderá começar a tomar medidas na sua vida para reduzir o stress e proteger a sua saúde ao longo prazo. 
 
Um exame hormonal, permite o conhecimento de seu nível de Cortisol: 

  • Ajudar você a lidarr com o estresse, traumas, infecções, e pressões ambientais.
  • Aumentar a energia e o metabolismo.
  • Ajudar a regular a pressão sanguinea.
  • Realçar a integridade dos vasos sanguíneos.
  • Reduzir as reações alérgicas e inflamatórias.



Tentando compreender o sentimento de Luto



Os sentimentos de perda afetam todas as pessoas durante a vida.


A sensação de perda (luto) é um sentimento que, inegavelmente, mais cedo ou mais tarde todos experimentarão, pois todos se defrontam com a morte de alguém querido durante a vida. Talvez pelo fato desse sentimento aparecer habitualmente com certa surpresa, a possibilidade das perdas não costuma habitar a consciência das pessoas afetivamente bem. Dessa forma, o mais comum é que as pessoas estejam despreparadas para a perda.
Fisiologicamente a angústia ocorre após qualquer tipo de perda, entretanto ela é mais forte depois da morte de alguém que amamos. O luto não é apenas um sentimento, mas uma série de sentimentos característicos e que levam certo tempo para passar, além de não se poder apressá-los.
Apesar das diferenças entre as pessoas, a ordem em que estes sentimentos aparecem durante o luto é bastante semelhante. A tristeza é o sentimento mais comumente experimentado após a morte de alguém apreciado, geralmente há algum tempo. A exceção à regra ocorre em pessoas que tiveram abortos espontâneos ou natimortos, ou naquelas que perderam os bebês ainda muito precoces. Nesses casos, apesar de não apreciarem a pessoa perdida há algum tempo, sofrem uma experiência semelhante de luto necessitam do mesmo tipo de atenção.

1. – Dormência Emocional
Em poucas horas após o conhecimento da morte de alguém querido, a maioria das pessoas sente uma espécie de atordoamento emocional, como se não pudesse acreditar que realmente aconteceu. Esse sentimento existe, ainda que em grau geralmente diminuído, mesmo que a morte estivesse sendo esperada. Apesar de fisiológica, essa sensação de irrealidade pode se tornar um problema se durar por muito tempo.
Compreensivamente, se a pessoa emocionalmente dormente se confrontar com o corpo da pessoa falecida poderá começar a ultrapassar esta fase de entorpecimento. Em geral, o enterro ou a cerimônia funerária são ocasiões em que a realidade do que aconteceu realmente começa a firmar-se. De fato, pode ser angustiante ver o corpo ou a assistir ao funeral, mas estas são maneiras de tomar pé da realidade e mentalmente dizer adeus à pessoa querida. Apesar de essas coisas parecerem demasiadamente dolorosas, se não forem realizadas poderão resultar em um sentimento de profundo pesar nos próximos anos.

2. – Inquietação ansiosa 

Logo, porém, esta dormência emocional desaparece e pode ser substituída por uma terrível sensação de inquietação, de suspiros e sensação de querer ter a pessoa morta de volta, mesmo que isso seja claramente impossível. Essa sensação torna difícil relaxar ou concentrar-se e pode dificultar dormir adequadamente. Os sonhos podem ser extremamente perturbadores.
Nesta fase algumas pessoas sentem vontade de "ver" sua pessoa amada onde quer que estejam - na rua, no parque, ao redor da casa, principalmente nos lugares que passaram juntos. A fase de inquietação ansiosa pode ser dividida em outras sub-fases:
Raiva
Muitas vezes as pessoas sentem raiva nesta fase do luto – principalmente dos médicos, enfermeiros e outros profissionais que não impediram a morte, até de amigos e parentes que não fizeram o suficiente para evitar a morte, ou mesmo da pessoa “deixou-se” morrer.
Culpa
Outro sentimento comum é a culpa. As pessoas reviram mentalmente tudo o que gostariam de ter dito ou feito para a pessoa falecida. Entre o que poderia ter sido feito, algumas pessoas chegam a considerar algumas coisas capazes de ter evitado a morte. A pessoa enlutada pode precisar ser lembrada do fato da morte ser, geralmente, inexorável. A culpa também pode surgir diante da sensação de alívio emocional que se sente depois de alguém morrer, geralmente depois de uma doença crônica, demorada e dolorosa. Este sentimento de alívio é muito natural, extremamente compreensível e comum.

3. – Tristeza ou Depressão 

Este estado de agitação é mais forte cerca de duas semanas após a morte, e é geralmente seguida por tristeza ou depressão, reclusão e silêncio. Estas mudanças súbitas de emoção podem parecer confusas para amigos ou parentes, mas são partes da trajetória normal do luto.
Na medida em que a inquietação ansiosa diminui, os períodos de depressão tornam-se mais freqüentes e atingem o seu auge entre quatro e seis semanas mais tarde. Crises de aflição podem ocorrer a qualquer momento, comumente desencadeadas por pessoas, lugares ou alguma coisa capaz de mobilizar lembranças da pessoa morta.
Normalmente as pessoas enlutadas podem surpreender as outras quando, de repente, explodem em lágrimas sem uma razão imediata aparente. Nesta fase, pode ser indicado manter a pessoa em luto afastada de outras que não a compreendem ou compartilham do sofrimento.
Tem sido considerado benéfico tentar voltar às atividades normais após duas semanas. Quando isso não acontece pode aparecer aos outros que a pessoa enlutada passa muito tempo sentada, quieta e sem fazer nada. Essa apatia e desinteresse refletem, na verdade, pensamentos recorrentes sobre a pessoa perdida.
Com o passar do tempo, o sofrimento do luto feroz cede e começa a dissipar-se. Diminuem os sintomas depressivos e a pessoa sente ser possível começar a pensar em outras coisas, a olhar novamente para o futuro. No entanto, a sensação de ter perdido uma parte de si mesmo costuma demorar muito tempo ainda ou nunca desaparecer totalmente.
Estas diferentes fases do luto, muitas vezes se sobrepõem e se mostram de maneiras diferentes em pessoas diferentes. A maioria se recupera de um grande luto dentro de um ou dois anos. A fase final do luto é um "abrir mão" da pessoa que morreu e início de um novo tempo de vida. A depressão pode desaparecer completamente, o sono e a energia voltam ao normal. Sentimentos e funções sexuais podem ter desaparecido por algum tempo, mas voltam nesta fase final.
Mesmo considerando a fisiologia dessas fases do luto, isso não quer dizer que haja um modelo “standard” de luto. As pessoas são diferentes e diferentemente reagem à vida, tanto nos momentos bons como nos sofrimentos.
Também as pessoas de variadas culturas lidam com a morte de maneiras distintas. Desde a pré-história nossos ancestrais vêem lidando de maneiras diferentes com a morte nas mais diferentes épocas e culturas. Ao longo dos séculos as pessoas em diferentes partes do mundo elaboram suas próprias cerimônias para lidar com a morte.
Em algumas comunidades a morte é vista apenas como uma etapa de um ciclo contínuo e não como um 'ponto final' da existência. Os rituais e cerimônias de luto tanto podem ser de natureza pública e demonstrativa, como privados e íntimos. Em algumas culturas o período de luto é fixo, em outras não se reconhece um tempo determinado, mas de qualquer forma os sentimentos vivenciados pelas pessoas enlutadas podem ser semelhantes nas mais diferentes culturas. Não se deve confundir a qualidade desses sentimentos relativos às perdas, muito semelhantes entre os seres humanos, com suas mais diversas formas de expressão.

Luto em Crianças 

Embora as crianças não possam compreender o significado da morte antes dos três ou quatro anos, eles podem sentir a perda de parentes próximos da mesma forma que os adultos, podem chorar e sentir uma grande angústia. Porém, em crianças, diferentemente dos adultos, as fases do luto podem transcorrer mais rapidamente. Em idade escolar as crianças podem experimentar o sentimento da culpa mais intensamente, podem se sentir responsáveis pela morte de um parente próximo e, dessa forma, necessitar de uma atenção mais especial.
Os jovens podem não falar ou se queixar de sua dor, com medo de adicionar sofrimentos adicionais aos adultos à sua volta. Assim, um apelo especial se faz sobre o sofrimento das crianças e adolescentes e de suas necessidades diante do luto. Em geral a recomendação psicológica é para que escolares e adolescentes devam ser naturalmente incluídos na cerimônia funeral.

Solidariedade Terapêutica 

Familiares e amigos podem ajudar passando algum tempo com a pessoa enlutada. Nesses casos, não tanto pelas palavras de conforto necessárias, mas sim a presença solidária durante o tempo de sua dor e de sua angústia. Um ombro amigo, compreensivo e mesmo silencioso expressará grande apoio quando as palavras não são suficientes. É importante dar para as pessoas tempo suficiente para se lamentarem.
Ajudar com a limpeza, compras ou cuidar de crianças pode aliviar o fardo inicial de estar sozinho. Idosos enlutados podem precisar de ajuda com as tarefas que o falecido companheiro fazia - lidar com contas, cozinhar, doméstico, ficando o carro à oficina e assim por diante.
Ter alguém do lado é importante quando as pessoas enlutadas sentem vontade de chorar ou falar sobre seus sentimentos de dor e sofrimento. Embora os sentimentos do luto acabem passando com o tempo, antes disso muitas pessoas pesarosas precisam falar e chorar. Quando não se sabe o que dizer para a pessoa enlutada é importante ser honesto e dizer isso para ela. Isto lhe dará a chance dela própria dizer o que quer.
As pessoas muitas vezes deixam de mencionar o nome da pessoa que morreu para a pessoa em luto por medo de que seja perturbador. No entanto, para a pessoa enlutada isso pode parecer que os outros estão se esquecendo de sua perda. Alguns podem achar difícil entender por que a pessoa enlutada quer continuar no mesmo lugar, na mesma casa em que viva com a pessoa querida antes da morte, mas isso é parte do processo de resolução da dor e não deve ser desencorajado.
Também deve ser lembrado que ocasiões comemorativas (não só da morte, mas também aniversários e casamentos) são particularmente dolorosas quando amigos e parentes fazem um esforço especial para estar junto. Nessas ocasiões a pessoa enlutada deve resolver o que será melhor para si.
Existem pessoas que não parecem sofrer tanto e impressionam a todos. São pessoas que não choram no funeral, evitam qualquer menção de sua perda e voltam à sua vida normal com rapidez impressionante. Isso pode não significar falta de sofrimento, mas sim uma forma particular de lidar com perdas e danos, um mecanismo de defesa contra o sofrimento. Algumas pessoas não se permitem lamentar com franqueza seus sentimentos, outras não têm essa oportunidade devido às pesadas exigências de cuidar de uma família ou de uma empresa. Outras pessoas podem manifestar sentimentos mais exuberantemente e até mesmo sofrer estranhos sintomas físicos de origem emocional ou quadros de depressão que se repetem ao longo dos anos seguintes.
Devido as reações vivenciais não-normais (veja na coluna ao lado) alguns enlutados podem começar a desenvolver um luto crônico e persistente. As sensações iniciais de choque e de descrença podem durar anos, com notável dificuldade em acreditar que a pessoa amada está morta. Outros podem continuar incapazes de pensar em outra coisa além da perda, muitas vezes fazendo o quarto da pessoa morta uma espécie de santuário para a sua memória.
A depressão, comum a quase todos os lutos, pode tornar-se muito mais grave, e um sinal disso pode ser quando a comida e a bebida são recusadas, assim como quando pensamentos de suicídio aparecem. Ocasionalmente, noites insones podem continuar por muito tempo e tornar-se um problema sério. Se a depressão continua por muito tempo, fugindo à norma da fisiologia do luto normal, pode haver necessidade de tratamento médico à base de antidepressivos e psicoterapia por algum tempo.
O luto vira o mundo da pessoa de cabeça para baixo e é uma das experiências mais dolorosas. Pode ser estranho, terrível e avassalador. Apesar disto, é uma parte da vida que todas as pessoas estão fadadas e geralmente não requer atenção médica. Entretanto, ao perceber-se agravamento do quadro depressivo, notadamente em pessoas com antecedentes de transtorno afetivo ou do humor, recomenda-se pronta intervenção terapêutica.


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Bibliografia:
Ballone GJ - Lidando com o Luto - 1985