O Indice da maldade

Criado pelo Psiquatra Forense Dr. Michael Stone, o índice tem as seguintes classificações:

  1. Matam em legítima defesa e não apresentam sinais de psicopatia. (Pessoas normais)
  2. Amantes ciumentos que cometeram assassinato, mas que apesar de egocêntricos ou imaturos, não são psicopatas. (Crime passional)
  3. Cúmplices voluntários de assassinos: Personalidade esquizóide, impulsiva e com traços anti-sociais.
  4. Matam em legítima defesa, porém provocaram a vítima ao extremo para que isso ocorresse.
  5. Pessoas desesperadas e traumatizadas que cometeram assassinato, mas que demonstram remorso genuíno em certos casos e não apresentam traços significantes de psicopatia.
  6. Assassinos que matam em momentos de raiva, por impulso e sem nenhuma ou pouca premeditação.
  7. Assassinos extremamente narcisistas, mas não especificamente psicopatas, que matam pessoas próximas a ele.
  8. Assassinos não-psicopatas, com uma profunda raiva guardada, e que matam em acessos de fúria.
  9. Amantes ciumentos com traços claros de psicopatia.
  10. Assassinos não-psicopatas que matam pessoas "em seu caminho", como testemunhas - egocêntrico, mas não claramente psicopata.
  11. Assassinos psicopatas que matam pessoas "em seu caminho".
  12. Psicopatas com sede de poder que matam quando estão encurralados.
  13. Psicopatas de personalidade bizarra e violenta, e que matam em acessos de fúria.
  14. Psicopatas cruéis e autocentrados que montam esquemas e matam para se beneficiarem.
  15. Psicopatas que cometem matanças desenfreadas ou múltiplos assassinatos em uma mesma ocasião.
  16. Psicopatas que cometem múltiplos atos de violência, com atos repetidos de extrema violência.
  17. Psicopatas sexualmente perversos e assassinos em série: o estupro é a principal motivação, e a vítima é morta para esconder evidências.
  18. Psicopatas assassinos-torturadores, onde o assassinato é a principal motivação, e a vítima é morta após sofrer tortura não prolongada.
  19. Psicopatas que fazem terrorismo, subjugação, intimidação e estupro, mas sem assassinato.
  20. Psicopatas assassinos-torturadores, onde a tortura é a principal motivação, mas em personalidades psicóticas.
  21. Psicopatas que torturam até o limite, mas não cometem assassinatos.
  22. Psicopatas assassinos-torturadores, onde a tortura é a principal motivação (na maior parte dos casos, o crime tem uma motivação sexual, mesmo que inconsciente).



Alguns dos mais famosos "SERIAL KILLERS" analisados pelo Dr. Stone e suas respectivas classificações nesse indice:

2 Samuel Collins
3 Leslie Van Houten
5 Martha Ann Johnson
6 Robert John Bardo, Coy Wayne Wesbrook, Billy Wayne Sinclair, Daniel Nieto.
7 Marybeth Tinning, Clara L. Harris, Mark David Chapman, Diana Dial, Michael Owen Perry, Armin Meiwes.
8 Charles Whitman
9 Ron Luff, Betty Broderick.
10 Susan Smith, Rod Ferrell.
11 Ismael Cisneros.
12 Joseph Salcedo, Ervil LeBaron.
13 Herbert Mullin, Martin Bryant, Yusef Rahman, Natasha Pulliam, Karla Faye Tucker.
14 John List, Richard Farley, Diane Downs.
15 Andal Ampatuan, Jr., Andrew Cunanan, Charles Manson, Charles Starkweather, Archie McCafferty, Susan Atkins, Tex Watson, Patricia Krenwinkel, Colin Ferguson, Michael McDermott, Dorothea Puente.
16 Gwendolyn Graham, Cathy Wood, Karla Homolka, Myra Hindley, Gerald Atkins, Eric Beishline, James McVey, Terry Driver, Theodore Kaczynski, Shoko Asahara, Michael Swango.
17 Ted Bundy, Aileen Wuornos, Arthur Shawcross, David Berkowitz, Richard Chase.
18 Nathan Bar-Jonah, Gary Ridgway, Jerry Brudos, William Heirens, Keith Jesperson.
20 Joseph Kallinger
22 Ed Gein, Tommy Lynn Sells, John Wayne Gacy, Dennis Rader, Theresa Knorr, Charles Ng, Leonard Lake, Paul Bernardo, Ian Brady, Gary Heidnik, Jeffrey Dahmer, David Parker Ray, Westley Allan Dodd, George Hodel, Jeff Lundgren, Jim Jones, Edmund Kemper, H. H. Holmes, Adolfo Constanzo, John Edward Robinson, Andrei Chikatilo, Judy Neelley, Richard Kuklinski.

Entendendo a Ansiedade






A ansiedade pode se manifestar em três níveis: neuroendócrino, visceral e de consciência. O nível neuroendócrino diz respeito aos efeitos da adrenalina, noradrenalina, glucagon, hormônio antidiurético e cortisol. No plano visceral a ansiedade é devida ao Sistema Nervoso Autônomo (SNA), que reage se excitando o organismo na reação de alarme (sistema nervoso simpático) ou relaxando (sistema vagal) na fase de esgotamento

Sintomas

Os principais sintomas do transtorno de ansiedade são a inquietação, palpitações, sudorese ou opressão no peito, sintomas gastrointestinais como náuseas, vômitos, diarréia, outros apresentam mal estar respiratório, tensão muscular. Enfim,os sintomas físicos e viscerais variam de pessoa para pessoa.
Em mulheres pode causar disfunção hormonal, num ponto capaz de suspender a menstruação.

Tipos de Ansiedade

 

Normal

 

A ansiedade é uma reação normal, dita bio-adaptativa, ou seja, é uma resposta do corpo a algum tipo de estressor externo, por exemplo, diante de uma ameaça (um predador), o organismo deve reagir aumentando seu ritmo para que este possa se preparar para a fuga. O ritmo cardíaco aumenta, há contração de vasos periféricos para que se concentre sangue em áreas vitais, a respiração aumenta sua freqüência. Portanto, todas estas reações são normais e preparam o indivíduo para enfrentar o estressor externo. É uma sensação difusa, desagradável de apreensão acompanhadas por várias sensações físicas.

Patológica

 

A ansiedade se torna patológica em dois momentos:
A) Quando o corpo reage excessivamente a um estímulo, ou seja, quando a ansiedade é desproporcional ao estímulo e transforma uma reação adaptativa em reação desadaptativa, ou mesmo quando ela aparece relacionada a estímulos que normalmente não gerariam ansiedade;
B) Quando ocorre ansiedade na ausência de estímulo deflagrador.
Os transtornos de ansiedade mais comuns são:
  • Síndrome do pânico
  • Fobias
  • Fobia social
  • Agorafobia
  • Transtorno obsessivo-compulsivo (TOC)
  • Transtorno de estresse pós-traumático
  • Transtorno de ansiedade generalizada
A ansiedade patológica caracteriza-se pela intensidade prolongada à situação precipitante, tornando difícil o controle dos sintomas físicos causando prejuízo na atividade social, dificultando e impossibilitando a adaptação. Ao contrário da ansiedade normal, a patológica paralisa o indivíduo, trazendo prejuízos ao seu bem estar.

Tratamento

 

Há muitos tratamentos, alguns apresentam comprovação científica e outros não. Para a ansiedade normal usam-se métodos tais como técnicas de relaxamento, yoga, acupuntura, caminhadas, bio-feedback etc. Já para a ansiedade patológica pode ser necessário o uso de medicação.

No Geral, o Tratamento pode dividir-se em Três Partes

  • Medicação : Geralmente antidepressivos e benzodiazepínicos (Calmantes) são as medicações mais comumente empregadas, quando o psiquiatra ou o clínico julga necessário usá-las;
  • Psicoterapia: Fundamental para saber a origem da ansiedade e como lidar com ela; a associação medicação + psicoterapia têm ótimos resultados;
  • Mudança de Hábitos de Vida: Exercícios físicos, acupuntura, yoga, otimização dos horários de trabalho, higiene do sono, criação de "áreas de lazer" na grade horária semanal. Tais mudanças também são fundamentais para auxiliar o indivíduo a ficar menos ansioso.