A Libido.

O termo libido aparece primeira nas cartas enviadas de Freud para Fliess. Nestas cartas ele teoriza
"...a tensão sexual física aumenta até certo ponto de despertar a libido psíquica."
ou seja uma força quantitativa que poderia servir de medida dos processos e das transformações que ocorrem no campo da excitação sexual. É bem explicito na obra "Além do principio do prazer - 1920" que coube a Freud explicar tendência a repetição sexual, que por ele suposta só poderia ser explicada como a energia psíquica ou força a serviço da união. Em 1921 Freud recorre entao a mito de Eros do filósofo Platão para perceber que em sua função, origem e relação com o amor sexual, este mito coincide perfeitamente com a teoria psicanalítica da Libido. Surge os termos: Erótico, Erotização etc..
É importante salientar que o principio do prazer, serve de bússula ao ID (inconsciente) em sua luta contra a libído - força que introduz disturbios nos processos de vida. Desta colocação podemos extrair que, a Libido,  ao mesmo tempo que vem de uma força de reunir, ligar (Eros)  que traz a desordem, o conflito ao se ligar a outro individuo diferente.
Diante disso fica mais fácil entender algumas de nossas tendências de buscar o prazer psíquico/físico. A Libido é energia, busca a satisfação, é móvel (se investe e se desinveste de certos objetos) e se desloca, portanto nossas satisfações podem estar diretamente relacionadas com nossas insatisfações pois como vimos existem processos inconscientes que agem contra a nossa a Libido, sendo este um processo normal pois não interferem na capacidade do individuo de sentir prazer nem mesmo em sua habilidade de evitar graves conflitos com seu ambiente.