Chiste não é anedota.

O máximo de sentido para um mínimo de suporte. A brevidade é uma das principais marcas lingüísticas do humor. O chiste é breve, e é nele que reside, por assim dizer, a graça. E pode ajudar a descarregar uma agressividade que tem de ser reprimida. O chiste funciona, isto é, provoca hilaridade ou riso, por meio da brevidade que se expressa com a condensação: dois campos de significados se fundem, causando surpresa.
"Podem ser usadas palavras ou frases que tenham sentidos semelhantes ou sejam elas mesmas parecidas entre si. Por exemplo, detergente: a palavra pode ser desmembrada em 'deter gente', produzindo outro sentido",
Um exemplo conhecido vem do próprio Freud, que conta o chiste do 'familionário', que condensa os vocábulos familiar e milionário.
Em outro chiste que o próprio Freud narra, um homem convida uma jovem italiana a dançar. Ela aceita, mas dança muito mal. O homem pergunta: - Todas as italianas dançam tão mal? E ela responde: - Non tutti, ma buona parti. (Nem todas, mas boa parte). Buona parti ou Buonaparti (Napoleão)? 
Parafrasear ou traduzir perde-se o impacto pela substância portanto caso queira-se traduzir um chiste é necessários sempre atentar a componentes e personalidades culturais locais ou regionais, como queiram, porém o mais importante é a descarga da energia psiquica represada, por consequência o riso.
Abaixo poderemos verificar o chistes corporais e verbais de Jacques Lacan em 1972, que convenhamos não recebe tantos  méritos por seus chistes, mas assim o faz como a mais pura essência psicanalítica ou seja transformar-se ,ele próprio, em um objeto altamente catexiado, detentor de toda atenção possível a suas palavras e obra, que obviamente não é tão convenientemente compreendida.