Fluoxetina.

Hoje, depois de uma sessão, recordei dos efeitos da Fluoxetina. Na verdade em alguns tratamentos utilizam este medicamento. Diante disso resolvi pesquisar alguns artigos guardados sobre essa droga.
As ações da fluoxetina resultam de um bloqueio altamente seletivo da recepção da serotonina nos neurônios. Com isso há uma elevação da concentração de serotonina ativa em áreas críticas do Sistema Nervoso Central. Além disso, apresenta uma ação reguladora  e pode normalizar a densidade e a função dos receptores 5HT1A 5HT2 centrais em pacientes com depressão.



A fluoxetina parece ser tão eficaz quanto os antidepressivos tricíclicos no tratamento da depressão e revela vantagens sobre estes com relação a tolerabilidade. Devido à sua especificidade a fluoxetina não apresenta muitos dos efeitos associados. Cardiotoxidade, sedação, ganho de peso e efeitos anticolinérgicos, próprios dos antidepressivos tricíclicos, não costumam ocorrer com a fluoxetina.
Após a administração por via oral, a fluoxetina é bem absorvida pelo trato gastrointestinal e atinge pico plasmático em aproximadamente 4-8 horas. A presença de alimentos parece retardar, mas não inibir, sua absorção. A fluoxetina é primariamente metabolizada no fígado à norfluoxetina, um metabólico ativo que garante meia vida longa a droga (7 a 15 dias).
A excreção é realizada, na grande maioria das vezes, por via renal. Apenas uma pequena quantidade da droga é eliminada nas fezes.
Não há até o momento estudos adequados e bem controlados em mulheres grávidas. Há relatos de excreção da fluoxetina no leite materno. A segurança e eficácia da droga em crianças não foram estabelecidas. Em adultos a droga é bem tolerada e as reações adversas mais comumente observadas estão relacionadas com o sistema nervoso (ansiedade, insônia, sonolência e fadiga) e com o trato gastrointestinal (diarréia, náuseas e anorexia).
Experiências com a fluoxetina são amplamente divulgadas na literatura e têm demonstrado sua eficácia no tratamento de adultos com múltiplos estados depressivos, transtorno do pânico, transtorno obsessivo-compulsivo, transtornos da alimentação, transtornos de personalidade ( na irritação e impulsividade) e abuso de drogas.
Alguns relatos mais recentes sugerem que seu uso também possa ser eficaz no tratamento, por curto período de tempo, de crianças e adolescentes com transtorno obsessivo-compulsivo.

As reações adversas apresentadas foram letargia, mudança de peso, boca seca, cefaléia, mioclonias, ansiedade, tiques e queixas gastrointestinais descreveu-se a ocorrência de vertigens, diminuição do apetite, instabilidade emocional, ideação suicida e visão embaçada nas crianças tratadas com fluoxetina.

É quase uma infantilidade, mas é sempre bom recordar que TODO MEDICAMENTO DEVE SER MINISTRADO COM ACOMPANHAMENTO MÉDICO.