Wilfred Bion

Ontem em uma das minhas jornadas de estudo, junto ao CBP/RS, tive uma visão diferente sobre a comunicação e de todo processo psicanalítico. A transferência de Bion e se tornou vínculo,  que é aquele lugar nebuloso aonde se situam as pulsões do paciente e do analista desde que desprovido de memórias e percepções sensoriais. Neste sentido o vinculo não se cria...se produz, com o material em que o paciente não consegue sofrer, perdendo completamente a visão de atribuir exclusivamente ao paciente a fragilidade mental ou de incutir nele a interpretação da defesa como ataque a projeções de partes más, inclusive quando o analista se defronta com estas situações clínicas e reage com teorias clássicas, estando  ELE mais perto da fragilidade psicótica do que imagina, recorrendo a estas teorias existentes para reprimir ou fugir da situação de perturbação do compreender. Desta forma Bion criou a teoria da comunicação também para psicóticos (antes desprezados pela impossibilidade de análise). Esta teoria e foco de observação clínica, mostrou coerencia nos pacientes psicóticos como uma forma de transmissão de dados sendo que estes pacientes privilegiam a ação e não o pensamento conexo. O lugar da interpretação é tensa a fragilidade analítica, aonde o profissional poe a algo de mnemonico ou perceptivo, no lugar compreensico, para evitar o seu sofrimento eminente de não conexão ou falta de compreensão intelígivel.